No dia 24 de julho de 2025, um sismo de magnitude 5,8 com epicentro no oceano Atlântico foi sentido em várias zonas do país, incluindo Lisboa, Setúbal e a Madeira. Apesar de não terem sido reportados danos de grande gravidade, o abalo serviu como um forte lembrete da exposição de Portugal a fenómenos sísmicos.
O território português, especialmente na zona sul e ilhas, está situado numa área com atividade sísmica relevante. Este tipo de eventos mostra como é essencial que os edifícios — sobretudo os em regime de propriedade horizontal — estejam preparados, não apenas em termos estruturais, mas também do ponto de vista financeiro.
Condomínios precisam de seguros com cobertura adequada
Em Portugal, é obrigatório por lei que os edifícios em propriedade horizontal tenham seguro contra o risco de incêndio. No entanto, muitas administrações contratam apólices básicas que não incluem riscos como tremores de terra, deslizamentos ou outros fenómenos naturais.
Em caso de sismo, os danos estruturais num edifício — como fendas, deslocamentos ou problemas nas fundações — podem implicar custos muito elevados para os condóminos. Um seguro com cobertura sísmica pode ser a diferença entre uma reparação célere e partilhada, ou um processo demorado e financeiramente pesado para todos os moradores.
O papel do administrador e da assembleia de condóminos
É fundamental que os administradores do condomínio e as assembleias de condóminos verifiquem se a apólice em vigor inclui proteção contra sismos. Caso não inclua, deve ser avaliada a possibilidade de reforçar essa cobertura. Este é um investimento na segurança e estabilidade do edifício e dos seus ocupantes.
O recente sismo é um alerta claro: embora não possamos evitar fenómenos naturais, podemos e devemos preparar-nos para os seus efeitos. Ter um seguro de condomínio adequado é um passo essencial para proteger o património de todos.
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